sábado, 23 de setembro de 2023

Habilidades Verdes em Soluções Tecnológicas Sustentáveis e Acessíveis


A busca por soluções sustentáveis tornou-se uma prioridade em diversas áreas, incluindo o desenvolvimento de softwares. Ao incorporar práticas de sustentabilidade nesse setor, podemos reduzir significativamente o impacto ambiental, minimizando o consumo de recursos e a geração de resíduos eletrônicos. Além disso, a implementação de sustentabilidade também pode beneficiar os quesitos de acessibilidade nos softwares, tornando-os mais inclusivos e proporcionando uma melhor experiência para todos os usuários. 

Para essa busca o papel do profissional que detém habilidades verdes é de extrema importância para garantir que a implementação da sustentabilidade no desenvolvimento de softwares beneficie tanto o meio ambiente quanto os usuários. Esses profissionais são essenciais para liderar e orientar as equipes de desenvolvimento em direção a práticas mais responsáveis e eficientes. 

Os profissionais com habilidades verdes dominam conhecimentos sobre as melhores práticas sustentáveis no desenvolvimento de softwares, são defensores da sustentabilidade no setor de tecnologia, promovem a inovação sustentável através da tecnologia, facilitar na conscientização e no treinamento de outras equipes, contribuir para a imagem de responsabilidade social corporativa de uma empresa, avaliar o impacto ambiental dos softwares ao longo de seu ciclo de vida e ainda garantir que a implementação de práticas sustentáveis também leve em consideração as necessidades de acessibilidade dos usuários. Em resumo, o profissional com habilidades verdes são agentes de transformação que podem garantir que as empresas e equipes de desenvolvimento adotem práticas mais responsáveis e se tornem protagonistas na construção de um futuro sustentável e acessível para todos.

Implementar acessibilidade nas soluções tecnológicas traz benefícios que vão além da inclusão, estendendo-se também à sustentabilidade e vice-versa. Essa interligação entre acessibilidade e sustentabilidade abre portas para uma abordagem mais holística na concepção e desenvolvimento de tecnologias, promovendo um impacto positivo tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.

Economia de Recursos: Práticas sustentáveis no desenvolvimento de softwares podem resultar em uma redução no consumo de energia e no uso de recursos, tornando as soluções mais eficientes e econômicas para os usuários.

Compatibilidade com Diferentes Dispositivos: Softwares desenvolvidos com foco na sustentabilidade são frequentemente otimizados para funcionar em diferentes dispositivos e plataformas, melhorando a acessibilidade para usuários que utilizam computadores, tablets, smartphones e outros dispositivos.

Menor Consumo de Banda Larga: Softwares sustentáveis tendem a ter um tamanho de arquivo menor e um menor uso de recursos de rede, beneficiando usuários com conexões de internet mais lentas ou limitadas.

Design Inclusivo: A mentalidade sustentável muitas vezes se alinha com a filosofia do design inclusivo. Ao desenvolver softwares mais eficientes e com foco no usuário, as equipes de desenvolvimento podem considerar diferentes necessidades e habilidades, tornando o software mais acessível para pessoas com deficiência ou dificuldades específicas.

A implementação da sustentabilidade no desenvolvimento de softwares é um desafio que traz inúmeros benefícios para os usuários, especialmente quando se trata de acessibilidade. Superar os desafios requer uma abordagem proativa, conscientização e compromisso das equipes de desenvolvimento. Ao adotar práticas sustentáveis, os desenvolvedores podem criar softwares mais eficientes, inclusivos e que contribuam para um futuro mais sustentável para o planeta e para todos os seus habitantes. A busca por soluções tecnológicas verdes não só impulsiona a acessibilidade, mas também promove um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade como um todo. 

Concluímos que a capacitação dos profissionais com habilidades verdes é um passo crucial para a transformação positiva do setor tecnológico. Ao unir forças em prol de um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável, estaremos construindo um futuro no qual a tecnologia seja um instrumento poderoso para melhorar a vida das pessoas e preservar o nosso planeta para as gerações vindouras.


Marcelo Goberto de Azevedo 

Cloud Leader

//marcelogoberto.com.br


sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Gestão Eficaz de Custos na Nuvem do que Economia Custos

O cenário atual está cada vez mais impulsionado pela tecnologia, e a nuvem se tornou o coração das operações de muitas empresas. No entanto, o uso da nuvem pode rapidamente se transformar em uma faca de dois gumes quando se trata de custos. Muitas empresas concentram-se apenas em buscar descontos com provedores de serviços em nuvem, acreditando que isso resolverá seus problemas financeiros. No entanto, a verdadeira chave para eficiência financeira na nuvem está na gestão eficaz dos custos, ou seja, a implementação da cultura FinOps.

O Falso Brilho dos Descontos

Imagine que sua empresa gasta uma quantia significativa, digamos, $600.000 por ano em recursos de nuvem. Em um esforço para reduzir esses custos, você negocia um desconto de 20% com seu provedor de serviços em nuvem, e seus custos caem para $480.000 por ano. A princípio, parece uma vitória, mas há um problema.

Se sua empresa ainda está desperdiçando recursos não utilizados na nuvem, provisionando servidores que não precisa, mantendo bancos de dados subutilizados e ignorando a otimização, então a economia de 20% com o desconto não resolve o problema subjacente. Você ainda está desperdiçando $150.000 todos os anos (conforme estudo da Forbes) e esse dinheiro está indo para o ralo.

O Papel da Gestão Eficaz

Aqui está a realidade crua: a a gestão eficaz de custos na nuvem é o que realmente impulsiona a eficiência financeira. Não se trata apenas de reduzir os custos, mas de otimizar estrategicamente seus gastos para evitar desperdícios contínuos.

Identificar e Eliminar Desperdícios

O primeiro passo para a gestão eficaz de custos na nuvem é identificar e eliminar desperdícios. Isso envolve uma análise profunda dos seus recursos de nuvem para identificar instâncias subutilizadas, servidores não utilizados e recursos de armazenamento redundantes. Uma vez identificados, esses recursos podem ser desativados ou otimizados.

Automatização e Escalonamento

A automação desempenha um papel fundamental na gestão eficaz de custos. Use ferramentas de automação para ajustar automaticamente a capacidade dos recursos com base na demanda. Isso significa dimensionar recursos para cima durante picos de uso e dimensioná-los para baixo quando a demanda é menor.

Escolher as Instâncias Certas

Selecione as instâncias de servidor, tipos de armazenamento e outros recursos que melhor atendem às necessidades da sua carga de trabalho. Evite a alocação de recursos de alto custo quando alternativas mais econômicas forem suficientes.

Revisão de Políticas e Processos

Revise e ajuste as políticas internas e os processos de aprovação para garantir que os recursos sejam provisionados e gerenciados de maneira eficiente. Isso inclui estabelecer orçamentos claros e responsabilidades para o gerenciamento de custos.

Educação da Equipe

Uma equipe bem informada é um ativo valioso. Eduque sua equipe sobre práticas de custos conscientes na nuvem, como desligar recursos não utilizados, otimizar consultas de banco de dados e fazer escolhas conscientes em relação aos recursos.

Ferramentas de Monitoramento

Use ferramentas de monitoramento e gerenciamento de custos para obter insights em tempo real sobre seus gastos na nuvem. Isso permite tomar medidas imediatas para evitar desperdícios.

Em última análise, cortar custos na nuvem é importante, mas não deve ser uma solução única. A gestão eficaz de custos na nuvem é o que levará a uma eficiência financeira real e sustentável. Ao identificar e eliminar desperdícios, automatizar processos, escolher recursos adequados e educar sua equipe, sua empresa poderá alcançar não apenas economia imediata, mas também uma estratégia de custos eficaz e duradoura na nuvem. Lembre-se, economizar 20% pode parecer ótimo, mas a eliminação de desperdícios é o verdadeiro caminho para evitar que o dinheiro vá pelo ralo. 

Essas são algumas temas que precisam ter foco desde o início da implementação de FinOps. No livro “O Caminho das Pedras da Cultura FinOps”, além de tratar desses temas, ainda ofereço outras ideias, conceitos básicos, princípios, nível de maturidade, terminologia, estrutura de times, responsabilidades, entre outras tantas informações que devem levadas em consideração para compor um plano personalizado para uma organização durante a habilitação da cultura FinOps de forma que possam transformar os gastos com a nuvem de um passivo em um ativo da organização.


Marcelo Goberto de Azevedo

Cloud Transformation Leader

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segunda-feira, 3 de julho de 2023

Mitos da Sustentabilidade da Nuvem


Com o crescimento exponencial da tecnologia e a necessidade cada vez maior de armazenar e processar grandes volumes de dados, a computação em nuvem tem se tornado uma solução popular e eficiente para empresas de todos os tamanhos. No entanto, à medida que avançamos em direção a um futuro mais sustentável, surge a importante questão de como a nuvem impacta o meio ambiente. A busca por soluções tecnológicas ecologicamente corretas tem levado empresas e organizações a questionar se a nuvem é realmente uma opção sustentável. Neste artigo, exploraremos os mitos e realidades relacionados ao impacto ambiental da computação em nuvem, discutindo a importância de considerar não apenas a eficiência energética, mas também fatores como as emissões de carbono, a utilização de energias renováveis e a gestão dos recursos em nuvem. Veremos como a sustentabilidade na nuvem não apenas beneficia o meio ambiente, mas também pode gerar economia financeira e vantagens competitivas para as empresas.

Os provedores de nuvem sempre vão reduzir sua pegada de carbono

Embora seja verdade que os provedores de nuvem sejam tipicamente mais eficientes do que os datacenter tradicionais (on-premise), eles nem sempre resultam em emissões mais baixas. A pegada de carbono de um provedor de nuvem depende de vários fatores, incluindo a eficiência da configuração da estação, assim como a taxa de utilização de tipos de energia (ou seja, a proporção de energia renovável utilizada), a localização e a taxa de utilização dos serviços em nuvem (ou seja, seu nível de desperdício). 

A nuvem economiza automaticamente energia

Os provedores de nuvem tenham um grande potencial de fornecer serviços com mais eficiência do que a infraestrutura tradicional, isso não significa necessariamente que eles sempre usem menos energia. As economias reais de energia dependem de quão eficientemente são os serviços em nuvem são utilizados. Recursos não utilizados ou subutilizados podem levar a enormes quantidades de energia desperdiçada, assim como também a exponencialidade de crescimento na criação de novos recursos.

Todos os provedores de nuvem utilizam energia renovável

Nem todos os provedores de nuvem compram ou são alimentados por energia renovável. Alguns provedores fizeram compromissos com energia renovável, porém outros ainda dependem bastante de combustíveis fósseis. É essencial escolher um provedor que esteja alinhado com seus objetivos de sustentabilidade. Para isso muitos deles oferecem paineis e relatórios que apresentanção suas taxas de emissões de CO2e por localidade.

A transferência de dados não afeta as emissões

Transferir dados entre servidores, especialmente em longas distâncias, consome energia e contribui para as emissões. Reduzir transferências de dados desnecessárias e armazenar os dados próximos ao local onde serão utilizados pode ajudar a reduzir significativamente esse impacto.

Eficiência energética é igual a sustentabilidade

Eficiência energética é uma parte importante da sustentabilidade, porém não é tudo. Sustentabilidade também envolve fatores como a origem dos materiais, o descarte no final da vida útil dos equipamentos e o uso de água. É essencial considerar esses aspectos mais amplos ao avaliar a sustentabilidade dos serviços em nuvem.

As emissões de escopo 1 e 2 dos provedores de nuvem são a principal preocupação

As emissões de escopo 1 (diretas) e 2 (indiretas da eletricidade, calor e vapor comprados) dos provedores de nuvem frequentemente recebem muita atenção, mas as emissões de escopo 3 - aquelas provenientes da cadeia de valor - são frequentemente negligenciadas. Essas emissões de escopo 3 incluem aquelas resultantes da fabricação e descarte de servidores e outros hardwares, viagens de negócios e deslocamentos de funcionários, entre outros. Para muitos provedores de nuvem, essas emissões de escopo 3 representam uma parte significativa de sua pegada de carbono total - aproximadamente 81% para o Google e até 98,4% para a Microsoft. Para realmente abordar a pegada de carbono dos serviços em nuvem, os provedores devem enfrentar não apenas suas emissões diretas, mas também as emissões mais amplas de sua cadeia de valor.

O armazenamento em nuvem é ilimitado e não tem impacto ambiental

Embora a capacidade de armazenamento de dados na nuvem possa parecer infinita do seu ponto de vista, é importante lembrar que todos os dados armazenados na nuvem requerem infraestrutura física para existir. Cada byte de dados armazenado demanda espaço em um servidor, portas de rede, conectividade externa, energia para armazenamento e acesso, e recursos de resfriamento para evitar superaquecimento. O impacto aumenta quando consideramos que os volumes de dados estão crescendo exponencialmente devido à tendência dos consumidores de nuvem de reter dados indefinidamente. O aumento contínuo das necessidades de armazenamento de dados leva à criação de mais centros de dados, que consomem quantidades significativas de energia e contribuem para as emissões de carbono. Além disso, a produção, operação e eventual descarte do hardware nesses centros de dados têm impactos ambientais.

Todos os serviços em nuvem são iguais em termos de emissões

Diferentes serviços em nuvem podem ter perfis de emissões muito diferentes, dependendo de fatores críticos, como a localização real, a eficiência da infraestrutura subjacente, a mistura de energia do centro de dados e a taxa de utilização do serviço.

Podemos concluir que quando abordarmos a questão da sustentabilidade nas soluções em nuvem, não podemos deixar de considerar o aspecto financeiro também. Isso porque, embora seja fundamental para a preservação do meio ambiente, a sustentabilidade também pode trazer benefícios econômicos significativos.

A adoção de práticas sustentáveis na nuvem, como a otimização do uso de recursos, a redução do desperdício e a escolha de provedores que priorizam a energia renovável, pode resultar em economias financeiras substanciais. A eficiência energética, por exemplo, pode levar a uma redução nos custos operacionais, como consumo de energia e resfriamento. Além disso, a implementação de estratégias de redução de emissões pode ajudar as empresas a evitar multas e impostos relacionados ao carbono.

A busca por serviços em nuvem sustentáveis pode gerar vantagens competitivas. Empresas comprometidas com a sustentabilidade têm sido cada vez mais valorizadas pelos consumidores, investidores e pela sociedade em geral. A imagem de uma empresa que se preocupa com o meio ambiente pode atrair clientes e parceiros comerciais, além de fortalecer sua reputação e posicionamento no mercado.

Portanto, ao considerar a implementação de soluções em nuvem, é fundamental integrar a sustentabilidade como parte da estratégia. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, essa abordagem pode resultar em economias financeiras a longo prazo e vantagens competitivas. Ao alinhar os objetivos de sustentabilidade com a eficiência operacional e a responsabilidade social, as empresas podem colher os benefícios tanto ambientais quanto econômicos da computação em nuvem sustentável.

Marcelo Goberto de Azevedo 

Cloud Leader

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terça-feira, 23 de maio de 2023

Desvendando o Sucesso de FinOps através de KPIs e Métricas Essenciais


As operações financeiras eficientes são fundamentais para o sucesso de qualquer organização, principalmente quando essa organização se utiliza da nuvem para gerar inovação em seus negócios. Com a finalidade de maximizar o valor do investimento em tecnologia e garantir a eficiência dos gastos, as equipes financeiras estão adotando uma abordagem chamada FinOps, que siginifica gerenciamento de custos da nuvem. No entanto, apenas implementar FinOps não é suficiente; é essencial medir e avaliar seu desempenho para identificar áreas de melhoria e demonstrar o valor agregado. Neste artigo, exploraremos a importância de medir o sucesso de FinOps e discutiremos os principais KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) e métricas que podem ser utilizados nesse processo.

A importância de medir o sucesso de FinOps

Antes de mergulhar nas métricas específicas, é crucial entender por que medir o sucesso de FinOps é importante. Ao avaliar o desempenho financeiro e operacional, as organizações devem medir o desempenho de FinOps permitindo identificar áreas onde ocorrem gastos desnecessários ou ineficiências operacionais, habilitando que sejam corrigidas e otimizadas. As métricas adequadas fornecem insights valiosos para a tomada de decisões, permitindo que os líderes alinhem as estratégias de FinOps com as metas e objetivos organizacionais. Além disso, medir o sucesso de FinOps permite que as equipes financeiras demonstrem o valor agregado que estão trazendo para a organização, ajudando a justificar investimentos, conquistar apoio interno e promover uma cultura de responsabilidade financeira.

KPIs e métricas essenciais para medir o sucesso de FinOps

Ao utilizar essas métricas de forma estratégica, as organizações podem impulsionar a eficiência financeira, otimizar o uso de recursos e promover um ambiente de responsabilidade financeira voltado para o crescimento e o sucesso sustentável.

Custo total de propriedade (TCO, do inglês Total Cost of Ownership): Essa métrica avalia o custo total de um ativo ou serviço ao longo de seu ciclo de vida. Ao medir o TCO, as organizações podem identificar oportunidades de redução de custos e otimização dos gastos em infraestrutura e serviços.

Taxa de utilização de recursos: Essa métrica mede a porcentagem de utilização dos recursos disponíveis, como servidores, instâncias de nuvem ou horas de CPU. Uma taxa de utilização alta indica uma utilização eficiente dos recursos e ajuda a evitar gastos excessivos.

Taxa de economia de custos: A taxa de economia de custos mede a porcentagem de economia obtida em comparação com os gastos anteriores à implementação de FinOps. É uma métrica essencial para demonstrar o valor do controle financeiro e para avaliar o retorno do investimento em FinOps.

Tempo de resposta às solicitações financeiras: Essa métrica mede o tempo necessário para responder a solicitações financeiras, como aprovações de orçamento ou reembolsos. Um tempo de resposta rápido reflete a eficiência das operações financeiras.

Índice de conformidade com orçamento: Essa métrica avalia a aderência aos orçamentos estabelecidos. Um índice alto indica uma boa gestão financeira e uma cultura de responsabilidade orçamentária.

ROI (Retorno sobre o Investimento): O ROI mede o retorno financeiro gerado a partir de um investimento específico. Medir o ROI de projetos ou iniciativas relacionados a FinOps ajuda a avaliar seu impacto financeiro e operacional.

Satisfação do cliente interno: Embora seja um KPI subjetivo, a satisfação do cliente interno é uma métrica valiosa para avaliar o sucesso de FinOps. Pesquisas de satisfação, feedback e avaliações podem fornecer insights sobre a percepção das equipes internas em relação aos processos financeiros e à eficiência das operações.

Medir o sucesso de FinOps é crucial para avaliar o desempenho financeiro e operacional de uma organização. Por meio de KPIs e métricas adequadas, as equipes financeiras podem identificar ineficiências, tomar decisões informadas e demonstrar o valor agregado que estão trazendo. É importante adaptar as métricas escolhidas às necessidades e objetivos específicos de cada organização. Ao fazer isso, as empresas podem alcançar uma gestão financeira mais eficiente, otimizar os gastos e direcionar os recursos de forma estratégica, contribuindo para o crescimento e o sucesso a longo prazo.

O livro “O Caminho das Pedras da Cultura FinOps” oferece conceitos básicos, princípios, nível de maturidade, terminologia, estrutura de times, responsabilidades, entre outras tantas informações que devem levadas em consideração para compor uma implementação personalizada para uma organização durante a habilitação da cultura FinOps de forma que possam transformar os gastos com a nuvem de um passivo em um ativo da organização.



Marcelo Goberto de Azevedo 

Cloud Leader

//marcelogoberto.com.br